quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Feature Points e os 10 melhores aplicativos de fotografia

 Podem me beijar depois, vim recomendar o aplicativo dos sonhos, mais conhecido como Feature Points! Com ele, você troca pontos por recompensas e pode baixar gratuitamente aplicativos que são pagos na Apple Store e até por cupons de lojas. 

Como usar? 

1- Fazendo download
O aplicativo não está disponível na Apple Store (nem na loja dos smartphones do Google), você tem que clicar neste link (caso esteja lendo o post pelo computador, envie o link para o seu e-mail e abra no celular) http://featu.re/C32Y4T e usar o código: C32Y4T. Será direcionado a uma página assim:



2- Ganhando pontos
Você ganha pontos fazendo download dos aplicativos da lista e usando por um minuto (ou só deixar aberto), no mínimo. Ao lado de cada um tem os valores.


3- Trocando pontos
Vá em "Rewards" e coloque o "Country" em "United States", clique em "choose your own app" e procure pelo aplicativo pago que você deseja. Cada aplicativo tem um valor, você tem que acumular pontos suficientes para trocar (fazendo download daqueles aplicativos todo dia). Siga as instruções de download e pronto. Não se preocupe pois a maioria dos aplicativos não precisa de muitos pontos, em uma semana seu celular estará sem memória!


4- Conferindo o andamento das suas trocas
Em "settings", tem a opção "points history", lá você acompanha o processamento de cada aplicativo.


5- Aproveite!
Ao usar bastante o Feature Points, você pode trocar seus pontos por cupons de loja, então se delicie.



Recomendações de aplicativos para trocar com o Feature Points

1- Camera +


É a câmera que uso para todas as fotos que faço pelo celular. Você pode controlar a exposição e o foco separadamente (tem também opções extras como timer). Às vezes eu nem trato as fotos, só uso o Camera +, como essas:

Uma foto publicada por Angie 👽 (@angieaaca) em

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2- Afterlight
Sigam minha amiga @aliciapl no Instagram!






É o aplicativo que uso para a edição de algumas fotos como essas:



☽ Dica: Meu preset favorito é o Ross, em Guest 


3- PicLab HD
Uso para textos em fotos, tem muitas opções de fontes e banners.
☽ Por que usar o PicLab ao invés dos outros aplicativos gratuitos com a mesma função? Pois ele tem mais opções de ilustrações, banners, linhas, setas, etc. 

Vejam algumas fotos como exemplo:

Uma foto publicada por Angie 👽 (@angieaaca) em


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4- RD Magic (Rhonna Design)


Para quem gosta de "brincar" mais com fotos, o Rhonna Design é completíssimo. Na foto acima, só mexi com textura e cor, desse jeito fica com um tom mais "vintage" e menos "Orkut" (como o exemplo abaixo).



5- Instant
O melhor aplicativo para simular uma Polaroid. Os efeitos T600, Dry Emulsion, Old Time e o Sea Breeze são os mais parecidos, o resto não tem nada a ver.
☽ Dica: Controle também a emulsão e granulação na segunda opção, do lado dos filtros 

Troquei meus pontos por outros aplicativos que não tenho mais no celular por causa da falta de memória, mas recomendo muito:

6- Polamatic (Polaroid também)
7- Mextures (MELHORES texturas, meu xodó)
8- Analog Film (o melhor aplicativo para simular câmeras analógicas)
9- PicFX (efeitos)
10- SKRWT (configurações gerais de imagem, completíssimo)


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Livros para conhecer mais a Wicca

Hoje é dia de Bona Dea, deusa da fertilidade e virgindade, para entender melhor essas personificações da Deusa, segue uma lista dos melhores livros sobre paganismo em ordem de importância com seus devidos arquivos em PDF, pois alguns são bem difíceis de encontrar em livrarias e sebos, sendo mais acessíveis na internet (se algum arquivo estiver corrompido, favor me avisar).


2- Os Druidas (muuuito importante para entender a história, a base de tudo)

3- A Bruxaria Hoje (mais um pouco de história, o primeiro livro de Gardner, excelente!)

4- A verdade sobre a bruxaria moderna (para te desiludir ao achar que praticando bruxaria vai levitar, ficar invisível ou ser imortal)


6- A Bruxa Solitária (pela visão feminina de Rae Beth)

7- O Guia Essencial da Bruxa Solitária (pela visão masculina de Scott Cunningham)


9- O Livro da Bruxa (estória)

(A seguir, os livros para quem já tem CERTEZA -certeza- de que quer seguir a Wicca, já estudou o suficiente para começar a praticar e/ou se iniciou)







 A partir destes livros, não se limite a leituras especificamente wiccanas, explore botânica, astrologia, astronomia, psicologia, alquimia, geologia, ecologia, etc. Afinal, ser bruxa é ter o máximo de conhecimento do mundo ao seu redor e saber usufruí-lo com respeito à natureza.

Blessed be! 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Let's go exploring: Orlando!

Não sei o que foi mais intenso: a tristeza de deixar Miami sem conhecer tudo ou a felicidade de botar o pé na estrada e conhecer Orlando -onde minha irmã mora.

Um vídeo publicado por Angie 👽 (@angieaaca) on

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Mesmo completamente apaixonada pelos filmes da Disney, tendo Rei Leão como meu filme favorito até hoje, eu nunca tive o sonho de conhecer pessoalmente, inclusive voltei a ser criança fazendo birra para não ir e ficar passeando pela cidade (não tem muito o que conhecer mas vocês já devem ter percebido meu espírito de me enfiar em qualquer "buraco"). Que tolice a minha, eu chorei de tanto gargalhar no primeiro lugar que entrei em Magic Kingdom e não vale caçoar quando eu disser que foi em uma apresentação/palestra do Mushu, aquele dragãozinho da Mulan, sobre o processo de criação do filme. Quem chorou também foi meu pai quando assistiu a do Tarzan -seu filme favorito da Disney-, realmente voltamos a ser crianças naquele lugar, a ponto de andar no ritmo da trilha sonora (cada "bairro" de cenário" tem uma música tema tocando, para simular o próprio filme), e eu não acreditava. Teve chororô de verdade quando começou o espetáculo do castelo da Cinderela, me segurei até a parte do Rei Leão e comecei a soluçar. Culpada! 



Minha irmã trabalha como gerente no Sea World, então tivemos ingressos gratuitos mas não me emocionou tanto como Epcot e Magic Kingdom, fora o mini ataque cardíaco (sério) quando me forçaram a ver a tal da Shamu (quem lembrar daquela musiquinha de um dos primeiros níveis do CCAA "Let's go to Sea World, Sea World, Sea World, to see the show, to see Shamu, to see the animals that love you, that love youuuuu" vai comigo com tudo pago na próxima, não vale mentir!). Para quem não sabe, além de fobia de gatos, morro de agonia ao ver uma baleia orca. 

Uma foto publicada por Angie 👽 (@angieaaca) on

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O Disney's Boardwalk é um "bairro" da Disney, cercado por um lago que conecta todos os parques, o próprio Boardwalk tem atrações noturnas, lojas, restaurantes, e hotéis (de luxo), para conhecer todo o Walt Disney Resort é preciso mais de uma semana, só mesmo esta imagem para tentar entender:


A travessia que é uma delícia, principalmente no finalzinho do dia.






Durante o dia todo, aviões formam essas palavras que podem ser vistas de todo o resort. Eles pensam em tudo!





Usamos os serviços da Bancorbrás para a hospedagem, pagamos uma taxa em torno de R$100,00 mensalmente para reservas em hotéis do mundo todo, vejam mais detalhes no site deles!

Vista do nosso quarto
Vista do nosso quarto
No último dia da viagem, meu irmão me levou para explorar a estrada Orlando-Miami, só fiquei imaginando quantos ensaios fotográficos maravilhosos dava pra fazer com aqueles cenários... Uma delícia!

Então é isso! Espero que estejam gostando do blog, sugestões de posts são extremamente bem vindas e estou à disposição para qualquer pergunta. Um abraço, blessed be.
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Vocês viram que o blog parceiro do The Daughter of Hecate, Estilos Alheios, voltou com tudo?! Tem post novo, leiam lá!

Happy Holi em Curitiba! (+ Novidade no blog)

Quem aí já ouviu falar nesse festival? Vocês sabiam que o conceito inicial do festival Holi não é só música, cores e dança? Na Índia, o Holi é como um sabbat, celebram a chegada da primavera! Chegou sincronizadinho aqui no Brasil, adaptado para a nossa cultura ocidental com música eletrônica, o Happy Holi tem a mesma energia positiva dos festivais da Europa.

 

 Tive o enorme prazer de fazer parte da primeira edição aqui em Curitiba, e que venha 2015! Para quem não foi, recomendo demais, eu não estava muito confiante sobre o evento, por ser no Museu Oscar Niemeyer, fiquei me perguntando onde enfiariam duas mil pessoas naquele lugar minúsculo, mas conseguiram! Mesmo assim espero que na próxima, façam na Pedreira, muito mais espaço... Preparei algumas dicas para o próximo Happy Holi, para curtirem muito mais o festival:

1- Chegue cedo!
Além de enfrentar uma fila enorme, ficar em pé por muito tempo já esgota um pouco de energia que é bom guardar para gastar lá dentro. Pelo menos aqui em Curitiba, bebidas e comidas do evento eram muito mais caras que as barraquinhas que tinham do lado de fora, para quem esperava entrar, valeu muito mais a pena consumir antes de entrar (lembrando que não pode entrar com nenhuma bebida ou comida, nem água).

2- Conheça o espaço
Outro lado bom de chegar cedinho é ter mais tempo para conhecer o espaço e marcar algum ponto de encontro com os amigos, fica muito mais tranquilo curtir o resto do festival sem se preocupar com quem se perdeu ou onde fica as tendas de comida e bebida.

3- Leve dinheiro
Cada água é R$5,00, assim como o pacotinho de tinta extra (você recebe dois na entrada), sem falar na comida e SIM, TEM SMOOTHIE (R$7,00)! Cada amigo meu gastou até R$100,00 no evento, pra não passar aperto lá dentro, é melhor sobrar do que faltar.

4- Prepare um kit básico de "sobrevivência"
Bolsa pesada de jeito nenhum, mas é bom levar algumas coisas como demaquilante para os olhos e algodão, caso tenha irritação (raros casos, viu, a tinta é feita de amido de milho e corante natural, não traz nenhum dano à saúde), saquinho protetor para o celular (vi algumas mulheres usando e me arrependi de não ter comprado, cada centímetro de zíper que abria na minha bolsa, sujava tudo), prendedor de cabelo, bombinha (caso tenha asma) e os remédios que precisa tomar ao longo do dia.

5- Proteja sua câmera
Se quer fotografar o evento, recomendo uma Go Pro, se não tiver, não esqueça de enrolar sua câmera em um saco plástico ou papel filme.

6- Esqueça a estética
No início da festa, todo mundo tenta parecer o mais legal possível com as cores, mas quando chega em um determinado momento, tudo se mistura e ninguém mais liga pra quem está mais enfeitado. O mais legal da festa é simplesmente se libertar, dançar que nem idiota, gritar, jogar tinta nos amigos e fazer novas amizades.

7- Esteja confortável
É claro que o mais legal da festa é estar de branco, porém não adianta se comprar roupas bonitas pra ficar toda arrumada (é claro que vale para os homens, só que as mulheres se preocupam mais com isso). Ir de shorts curto, tirar a blusa e ficar só de top, ir de vestido longo ou calça jeans e regata, desde que esteja confortável, tá valendo.

8- Tenha em mente como sairá do evento
Todo Happy Holi acaba às 22:00 e se não for impossível, é muito difícil um taxi pegar corrida com você imundo de tinta, por mais que saia fácil com água e sabão, combine uma carona, pois se beber, NÃO DIRIJA!

9- Se sair, não entra mais
Então garanta que tudo que precisa ao longo do dia está com você.

10- Divirta-se!
Tem gente que leva fita olímpica, bambolê, faz batalha de rap ou de dança e repito: Esteja confortável e se liberte!

Alicia De Paula
 O evento é todo fechado, tem enfermaria, o corpo de bombeiros está sempre circulando, viaturas da polícia sempre ao redor e as barraquinhas só aceitam fichinhas daquilo que você vai realmente pegar, ou seja, se pagou R$5,00 reais por uma água mas te deram ficha de tinta, tem que voltar para trocar pois só aceitam se for de água mesmo. Não tenho o que reclamar da organização.

Alicia De Paula

 Eu vou na próxima, com certeza, espero ver todos vocês lá (principalmente as bonitas que me reconheceram e pediram pra dançar comigo rs). Um beijo!

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 Agora no blog, lá do finalzinho do lado esquerdo, tem uma agenda mensal de datas comemorativas esotéricas, hoje a cor do dia é dourado e a erva é camomila, viva Poseidon!

domingo, 23 de novembro de 2014

Analisando a "fotografia" de um filme

 Domingo nublado e chuvoso, meus amigos ainda dormem em ressaca, o comércio está fechado e os parques úmidos. Filme, doces e chocolate quente é o que me resta. Portanto, resolvi mostrar para vocês um outro jeito de assistir filme.

 O que exatamente te faz gostar de um? Os personagens? A história? A fotografia? Na maioria das vezes que assistimos um filme, é como se "entrássemos" no enredo, ficamos tão vidrados na história que quando acaba, é oito ou oitenta, ou gostamos ou não. Logo depois, ao conversar com alguém sobre, a pergunta "gostou do filme?" nos faz parar para pensar na resposta, analisamos superficialmente alguns detalhes para dar um veredicto final. Algumas pessoas reparam, nem que seja sem querer, no figurino ou no cenário, ao invés da atuação dos personagens e na própria história, eu tenho a mania de reparar na fotografia do filme.

 Mas o que é isso? Como se analisa? O diretor de fotografia é o responsável por controlar a luz, ângulo e sincronicidade em cada cena, todos os critérios de montagem que utiliza, alinha a imagem à emoção que deseja transmitir. Quando você pega o jeito e entende porquê a cena foi filmada daquela forma e como ela representou o sentimento do personagem, fica fácil entender conceitos como luz dura ou luz suave. O melhor meio de aprender, é praticar, então vamos direto aos exemplos:

 Se procurar um pouquinho na internet, encontrará vários sites com listas dos melhores nesse critério e suas devidas análises, por aí estão espalhados vários bajuladores dos clássicos e ganhadores de Oscar -merecidamente- mas eu gostaria de misturar nessas listas, alguns filmes "menores" cuja fotografia me encanta.

 Os contrastes e cores em emoções

 Le fabuleux destin d'Amélie Poulain - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain



 Começando com o óbvio, só de bater o olho no trailer já percebemos que este filme não é comum, ao assisti-lo por completo entendemos que cada cor varia de acordo com a emoção. A melhor resenha que li sobre O Fabuloso Destino de Amélie Poulain foi aqui.

 Repare na cena: Quando Amélie ajuda um senhor cego a atravessar a rua e a caminhar pela cidade, ela vai descrevendo o caminho e a cor verde de esperança é a mais evidente, assim que ela se despede, o senhor é iluminado por tons amarelos de alegria e de vermelhos de paixão, uma cena combina quase todos os critérios de fotografia desse filme, divirta-se com o resto.

 Hugo - A Invenção de Hugo Cabret


A combinação perfeita de cores quentes e frias, transmite uma imagem quase "palpável" do filme, pelo menos pra mim, que tenho vontade de entrar nele. Os momentos de maior tensão desequilibram essa combinação para cores totalmente frias ou totalmente quentes.

Repare na cena: A estação é fechada, fria, grande, cheia de pessoas apressadas e estressadas, perceba quão importante é o contraste das cores quentes nas cenas matinais e nas demonstrações de alegria, para lembrar que existe vida naquele lugar, principalmente quando o guarda com perna mecânica se aproxima da mulher amada -a florista- repare bem na genialidade das luzes desse momento.

The Lovely Bones - Um Olhar do Paraíso



Não tenho muito o que explicar sobre a fotografia deste, nem é preciso ler o post para entender a direção de fotografia. Me atrevo a colocar um filme com efeitos especiais muito mais trabalhados para representar apenas contraste e cores mas, ao terminar de assistir, você vai entender porquê posso compará-lo com os anteriores.

Assistir também:
Saga Crepúsculo
Malévola
Branca de Neve e o Caçador
300

                              A suavidade 

The Virgin Suicides - As Virgens Suicidas


 Sofia Coppola tentou quebrar seu estilo suave em Bling Ring mas pra mim ela será sempre uma Lisbon, uma Charlotte ou Cleo. A tal da suavidade não se trata da definição da imagem e sim dos detalhes de cena, os filmes dela retratam a mulher em sua delicada malícia. Branco, rosa, lilás, azul claro, luz suave, closes de rosto, características de seus filmes.

Repare na cena: Os closes em Lux e as cenas em que as irmãs estão no quarto, delicadeza pura.

Lolita (de Adrian Lyne)


O trailer já tira as palavras da minha boca, tirou do filme basicamente todas as cenas que eu recomendaria para análise, como a que Lolita está lendo uma revista no jardim.

Girl, Interrupted - Garota Interrompida


Se tivessem feito um sanatório escuro ou mudado as cores nas emoções mais fortes, o charme da loucura de Lisa não seria tão provocante, ela já é autêntica, as personagens são simples, não precisa de "enfeites" para dizer isso. Mas esqueça o que eu falei quando chegar ao final do filme.

Repare na cena: Quando Susanna vai procurar Lisa, que surtou de raiva e se escondeu, já no finalzinho, quebra todo o estilo de imagem do resto do filme.

Assistir também:
Melancolia
Maria Antonieta
Um Lugar Qualquer
Encontros e Desencontros
Lolita (de Stanley Kubrick)

Os detalhes de imagem

Árvore da Vida


Os grandes e pequenos detalhes, da natureza e dos personagens, o filme é cheio dessas cenas então não tenho uma em especial para recomendar. É um dos meus favoritos, sem pensar duas vezes.

Moonrise Kingdom


Além da tabela de cores, me agrada muito a objetividade do enquadramento das imagens, creio que até agora já devem ter uma noção de análise da fotografia de um filme, não? Pois bem, deixa eu furar seu ego:

Estes são os filmes de Wes Anderson. E ainda dizem que a tendência do cinema é ficar cada vez mais homogêneo...

My Sister's Keeper - Uma Prova de Amor


Pronto. Agora sim. Jogo em suas mãos este filme. Divirta-se!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Identidade, quem? (Em agradecimento aos 10k no Instagram)

 A busca pela própria identidade, muitas vezes é frustrante, principalmente se é acompanhada de desprezo alheio, pois gera, também, a busca por atenção, o "ser notado a qualquer custo". Aquela mulher de jeans liso e regata branca, no meio da multidão de rostos pintados, correntes no pescoço, camisetas pretas e calças rasgadas, gosta menos da banda de rock que está tocando no palco? Independentemente da resposta, é caçoada pelos demais. E estes, são considerados "diferentes" pelos que rondam da porta pra fora. Será o exótico, comum aos "exilados"? Veja bem, ao querer ser diferente e original, no meio de gente diferente e original, o verdadeiro exótico é aquele que não se esforça para parecer. Assim como uma mulher em várias, por mais que siga o padrão do meio, é destacada pela atitude, pelo olhar, pelo carisma, por qualquer "algo a mais" que carregar.

 O tal do "normcore" é um novo termo para fashionizar (já que estamos falando de novos termos) a roupa que vamos à padaria. Se usar um all star, um jeans liso e uma regata branca em Londres, correrá o risco de ser fotografada e parar em um blog de moda brasileiro, então será chamada de "it girl". E se agora se fantasiar do tal do "boho chic", que também "chegou" para desafiar o comum, se esta for sua verdadeira identidade, em duas temporadas você não será mais a "it girl" pois está "fora da vitrine". Boho chic, normcore, street style, clássico, todos esses estilos sempre existiram, a diferença é que com o tempo, as marcas, lojas, os designers se inspiram a produzir uma série de roupas e objetos para reciclá-los, e para que você possa lembrar de buscar sempre sua identidade, afinal: "Nada se cria, tudo se transforma", disse Lavoisier. 

 A It Girl não é aquela que cativa a própria tribo e sim aquela que cativa a todas, mas permanece com sua essência. A falha das mulheres que querem fazer parte dessa "realeza social" (aqui, não me refiro necessariamente ao luxo) é que mascaram a insegurança e baixa autoestima com fantasias, assim, gastando seu dinheiro, tempo e própria essência para o agrado alheio, esquecendo de si. A culpa não é das propagandas, do capitalismo e sei lá o que, sua decadência social e financeira não é culpa de ninguém a não ser de você mesma, que esquece que nessa troca de estilos constante, é tudo sobre a sua própria busca pela identidade.

 Das maiores frustrações de estar no topo da cadeia dessa selva toda que são os humanos, a menos intensa é de perceber que, em certo momento, ninguém mais sabe por que te admira. Falo pelas pessoas que já cruzaram meu caminho, gente que estoura os limites de curtidas e seguidores em redes sociais, mas na rua é um anônimo, e gente que é tão conhecida na vida que não precisa de uma paralela virtual. Os talentosos que não são bem reconhecidos por não possuírem carisma, viram ralé que os belos sem essência pisam na ascensão. Longe de generalizar! Afinal, há um abismo entre os que entram para a "lista VIP" por serem camaleões artistas -daqueles com mil e uma utilidades- e os que procuram essa eficiência após assinarem contrato com a popularidade.

 Já vi artista jogar fora seu talento por medo de não ser correspondido e vi caras de pau botando a mão no fogo por mais metáforas. O jogo de interesses? Faz parte. "Fulano só se aproximou de mim para conseguir sei lá o que, falso!", é o choro popular. Ora, não diria falso, das duas, uma: esperto ou fraco. Se alguém sobe pelos seus ombros, ou você foi fraco por ter ficado para trás, ou fulano é tão vazio que o vento levará para longe sem seus ombros como apoio. Entende o que quero dizer? Você sempre sairá ganhando se um dia te "usarem", porque além de ser o ciclo natural da vida, aprende a ser forte para segurar o outro e para não cair do ombro de alguém.

 Acha que 100 curtidas em uma foto é pouco? Imagine uma sala vazia e um telão, imagine sua foto exibida nele e veja 100 pessoas entrarem na sala a aplaudirem sua foto enquanto a observam, dá um arrepio, não? Agora imagine cada vez mais pessoas, aumente essas casas decimais, escute o som ficar mais alto, veja a sala lotar! E agora? A troco de quê? Não sente um vazio? Quem são esses 10 mil espectadores te louvando? E quem é você para eles, se não te conhecem de verdade? Calma, respira, não entra em crise, é só admiração pelo seu trabalho, pelos obstáculos que você contornou, pelo carisma que você soube usar, você merece, afinal. Mas sempre será uma dúzia não curiosa, que se contenta em admirar somente sua beleza (tudo bem, faz parte), e outra dúzia de curiosa até demais, que quer chamar sua atenção em meio à multidão, mostrando para os outros seu lado podre e convencendo-os a saírem da sala, a quebrarem as expectativas dos demais, até que só sobre você e essa dúzia nela e, assim, recomeçarem de novo aquela roda do interesse. Para que não canse demais a tal da novela social, dar aos 10 mil sujeitos, um nome próprio com letra maiúscula no inicio e tudo mais, é um começo para a despadronização dos diferentes, da decadência de uma monarquia para uma democracia, da essência reprimida para um compartilhamento de personalidades, portanto: 

 Quem sou eu? Meu nome é Aline Angela, mas se não me conhece, me chame de Ange (ou Angie), pois desse jeito, a expectativa que tem de mim será aos poucos desgastada. Eu fotografo, sou modelo, faço peças de jóia de cobre e cristais, escrevo por lazer, viajo por paixão e profissão, dizem que canto bem, mas é só tom de chuveiro, rabisco uns desenhos com nanquim, mas prefiro pintar telas, tento experimentar um pouco de cada arte mas não vou mentir para você, não: meu domínio da segunda e quinta arte são ridículos. Detesto persianas, adoro cheiro de fósforo apagado e não suporto choro de crianças, o resto você conhece aos poucos pois tenho muitas histórias para te contar. Só não se iluda: quando achar que me conhece, você ainda não sabe de nada. 

 E você, quem é você?

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 A identidade era crime. O original também. A herança que a censura nos deixou, ao mesmo tempo que libertou alguns, reprimiu outros até hoje. "Não se reprima"! Criei uma lista de reprodução com os heróis da Tropicália, representantes do movimento da identidade social. É, na verdade, um mix de letras que te lembram da luta alheia por si próprio e outras que não te deixam esquecer de simplesmente ser. O tropicalismo teve filhos, e eles também cantam liberdade.

Quem é você? (Tropicália e seus filhos) by Angie AACA on Grooveshark

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Let's go exploring: Miami!

 Já contei para vocês que no verão passado fui para 10 lugares? Então, Miami foi um deles. Fiquei tão encantada com a cidade que até esqueci de fotografar detalhes. Depois de cinco horas esperando o voo em Manaus (ô calor da peste!), finalmente embarcamos. Depois de três filmes assistidos, finalmente chegamos. "Chegamos", pois dessa vez fui com meu pai, afinal, era o sonho dele reencontrar os filhos após mais de 20 anos sem contato. Sim, tenho dois irmãos -Paula e Leonardo- do primeiro casamento do meu pai (abrindo um parênteses para dizer que minha irmã tem a idade da minha mãe, pois é), foram morar no Tio Sam ainda bebês e possuem cidadania americana. É quase óbvio que essa viagem estava planejada há anos, não é? Economizamos milhas, fizemos uma poupança de dólar e reservamos três dias em Orlando em um hotel da rede Bancorbrás de turismo, é essa a empresa que assino para reservas "gratuitas" (bem entre aspas) quando viajo, inclusive já tenho meu cantinho em Fortaleza nos dias 8 a 15 de janeiro.


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Um vídeo publicado por Angie 👽 (@angieaaca) on
Aproveitamos Miami, onde meu irmão mora, nos primeiros quatro dias. Eu acordava com aquela vontade imensa de só ficar passeando pelo Cononut Grove, me sentindo uma Lolita, em um filme da Sofia Coppola, meio em um videoclipe da Del Rey ou coisa do tipo (principalmente porque a lista de reprodução da Lana combinava demais com o cenário).

Mas quando fomos explorar Downtown, meu corpo inteiro se arrepiou e entrou Charli, Sky, Marina, Lorde e outras ninfas na minha lista de reprodução, eu fiquei anestesiada!

Miami - LGE - Downtown by Angie AACA on Grooveshark

Downtown 



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Não sei se é porque eu me encanto por qualquer lugar que vou mas fiquei apaixonada, literalmente, Miami é feita de três das minhas cores favoritas: Cinza, verde e azul. Tem três das minhas características arquitetônicas favoritas: formas minimalistas, vidros espelhados e palmeiras.

Início de Miami Beach

Quando fomos conhecer Wynwood Wall, virei modelo do meu irmão, encontrei alguns grafites da brasileira Nina Pandolfo, abracei uma árvore e disse que não sairia mais de lá. Me lembrou bastante um bairro daqui de Curitiba, o São Francisco, só que podíamos andar com o celular nas mãos sem sermos assaltados.

Brincando de modelo pela primeira vez em 2014, acabei o ano sendo de verdade haha


Essa modelo que estou fotografando é a Tina, "filha" do meu irmão.



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E quanto às pessoas esquisitas? A mistura de estilos... Sim, a diversidade cultural é enorme. Em Miami Beach, por exemplo, quando eu olhei para a esquerda tinha um grupo de skatistas, para trás, umas meninas com cara de Bling Ring (o esterco da Coppola, na minha opinião), enquanto à minha direita tinha uns casais "underground" e se eu caminhasse um pouco mais encontraria esportistas, famosos, góticos, diversos estilos caminhando tranquilamente, ninguém encarava ninguém dos pés à cabeça por serem "diferentes" como acontece MUITO no Brasil (que contraditório, não?). Ainda bem, pois eu, jurando que choveria e não sabendo que iríamos para a praia, saí de preto dos pés à cabeça e quase desmaiei com o sol escaldante. Eu na rua era a menos esquisita, pelo menos, isso não acontecia há anos (risos).


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No dia seguinte, voltamos para Miami Beach à procura de caranguejo. É, caranguejo... Brasileiro é brasileiro até na China, afinal! Sem sucesso, nos contentamos com um final de tarde andando de bicicleta na orla. Em algumas cidades do Brasil temos o sistema de "aluguel" dessas magrelas gostosas mas é bem diferente do que funciona em Miami (tieto mesmo, e se duvidar tieto duas vezes mais). Agora quero que imaginem a seguinte cena, enquanto escutam a lista de reprodução abaixo: Andar de bicicleta na orla de Miami Beach durante o pôr do sol, até a lua cheia dar as caras, maresia gelada e cheirinho de terra molhada, foi essa a sensação de alegria e paz que senti naquela noite. E fechar o dia com Häagen-Dazs com tudo que tenho direito, ainda por cima de graça (o amigo do meu irmão é dono da franquia de MB). Meu querido Leonardo ainda não me mandou as fotos desse dia, quando eu receber, atualizo o post e aviso aqui.

Pausa para uma pizza em plena luz do dia, quem dera ter isso em Curitiba
No fim das contas, quase fiquei de vez. Me dei tão bem com meus irmãos que o Leo arrumou até um estágio e moradia pra mim, mas uma mudança tão drástica assim requer planejamento, não podia simplesmente largar tudo que conquistei em Curitiba por uma extensão do verão, ainda tenho muito o que fazer no Brasil. Mesmo assim resolvi levar as expectativas a diante e dizer para todos que eu ficaria por mais um ano. Acreditaram! No dia que voltei, pedi para minha amiga Lica subir ao meu apartamento para alimentar minha cadelinha enquanto meu pai não voltasse de viagem, quando ela chegou na portaria, eu a recebi com uma rosa e muita saudade.


Eu volto, Miami, e dessa vez com mais dinheiro, mais tempo e mais companhia. Até!
Clique aqui para ver todas as fotos de Miami
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